domingo, 30 de outubro de 2011

O Professor ( Adaptada )

Lua respirou fundo, de decepção, não alivio. No fundo queria aquilo mais que tudo, mas seus olhos arregalaram quando ela olhou os movimentos que ele fazia com as mãos.

Ele acabara de tirar o cinto.

- O que... O que está fazendo? – ela balbuciou enquanto ele caminhava em sua direção com a tira de couro dobrada nas mãos.

Em seu intimo Lua sabia que ele jamais a machucaria, mas Arthur estava tão transtornado que ela temeu.
- Com medo de ganhar umas boas palmadas Lua? Você tem sido uma menina muito má sabia?

- O que pensa...Arthur...afaste-se.

Ela disse tremendo mais a cada passo que ele dava adiante.

Arthur divertiu-se com o medo dela, embora no fundo, sentisse um pouco ofendido por ela crer na possibilidade de ele machucá-la. Mas sabia que estava agindo como um maluco e resolveu tirar proveito da situação.
- Sabe o que eu acho? Eu acho que você merece uma bela punição por deixar aquele desgraçado te tocar sabia?

Ele agora estava a centímetros dela, com um brilho louco nos olhos e um sorriso voraz. Lua podia sentir sua respiração e aquilo a deixava tão amedrontada quanto excitada.
- Você...Você...

Ela não encontrava as palavras.

- Eu? Eu vou punir você Lua. Vou tirar cada vestígio do toque nojento daquele advogadozinho de merda de você.

Ele a agarrou pelos ombros e a trouxe para mais um beijo violento e excitante. Ela correspondeu nos primeiros minutos, mas tentou debater-se novamente e ele a prensou entre os braços.

- Achou que eu ia te bater? Achou? – ele sussurrou no ouvido dela, mantendo-a presa e fazendo-a se arrepiar dos pés a cabeça. – Você merecia sabia? Mas a surra que eu vou te dar é outra Lua.

Ela sentiu-se derreter como mel quente, mas quis lutar.
- Não... Não pode...

- Ah posso. Posso e vou. Vou fazer amor com você Lua e vou fazer você tremer, gritar e gozar tanto nos meus braços que nunca mais vai pronunciar o nome Pedro Cassiano imagine deixá-lo tocá-la. 

Ela sentiu um arrepio fino e diferente transpassá-la.

- Não vou...Não vou fazer isso... não quero...

Ela tentou negar o desejo que estava claro em seus olhos.

- Não perguntei o que quer Lua, eu lhe disse o que vou fazer. Você é minha.
E sem dar tempo para que ela protestasse ele a virou de costas e a prensou na pia fazendo-a curvar-se. Sem qualquer obstáculo, subiu suas mãos no alto da cabeça.

- Veja para que serve o cinto.

Ele disse prendendo as mãos dela com a tira de couro e depois amarrando-as a haste de ferro que segurava toalhas.
Estava presa e subjugada, e impressionantemente excitada por isso.

- Solte-me, Arthur...

Ele riu.

- Negue. Negue que me quer por que quanto mais você nega, mais prazer eu vou ter em mostrar que está mentindo.

Ele a agarrou por trás, fazendo sentir seu desejo nas costas. Começou a beijar seu pescoço mantendo os cabelos dela preso nas mãos, com mais força do que deveria.

Ela tentou protestar. Debateu e reclamou em protesto, mas quando ameaçou gritar ele pos a mão em sua boca mostrando a camisa que já estava fora do seu corpo.

- Se gritar, eu a amordaçarei.
“Sou doente, só posso ser” – ela pensou quando sentiu tudo palpitar pela ameaça da mordaça. Mas jamais diria a ele. Jamais.

Ele tirou o vestido com reverencia e calma, dizendo-lhe que aquele caro pedaço de pano só estava se salvando por que ela precisaria de roupas para voltar para casa, mas a lingerie não teve a mesma sorte.

Em segundos estava completamente exposta para o homem que tanto amava.

Arthur mostrou que não estava mentindo quando disse que a enlouqueceria, pois não tardou em castigar seu corpo com os toques mágicos que só ele parecia ter. Ela se contorceu, as mãos agarradas ao cinto, os lábios presos entre os dentes, estava quase em desespero.

Ele a beijou e tocou com gana, parecia disposto a redescobrir e marcar cada centímetro de pele. Lua estava tão louca e fora de si que chegou ao primeiro clímax apenas com o roçar dos corpos e os beijos dele em seus seios sensíveis, mais sensíveis que nunca.
Ele sentiu os tremores e ouviu os leves sons que ela produziu, mas não parou, as mãos continuaram vagando e ele se posicionou em suas costas, voltando a beijar seu pescoço. As mãos desceram pela cintura e encontraram o ventre tremulo. Desceram mais ainda.

Chegando ao destino, ele tocou com maestria, mostrando a ela o que queria. Tudo, absolutamente tudo.
Separou os grandes lábios e tocou-os. Seu elo rosado, brilhante, quente. O lugar eu enlouquecia e lhe tirava dos prumos há meses. O lugar onde estaria conectado a ela em alguns minutos. Tocou-a e instigou-a até senti-la tremer mais uma vez.

Colou o corpo no dela e levou a boca ao ouvido.

- Minha pele te deu um orgasmo, meus dedos outro. Experimenta minha boca agora.

Ouvia-a gemer em desespero quando baixou-se, mesmo nas costas dela e empinou-a dando espaço para o que queria.

Meteu-lhe a língua entre as dobras, achando delicioso os tremores que vinham dela e a força que ela fazia para conter os gemidos. Lua rebolava sem querer sobre sua língua e contorcia o rosto em agonia.
Precisou segura-la firmemente no lugar que estava, o fato de ela estar de pé e ficar debatendo-se impedia que ele realizasse aquilo que queria. Começou a sua pequena tortura saboreando-a lentamente. A língua passeava por cima dos grades lábios sem aprofundar o contato, apenas sondando em movimentos lentos e ritmados.

Ela se contorcia sentindo que as pernas perdiam a força e que em breve não conseguiria ficar ereta.
Ele continuou apenas brincando, ameaçando, mas não ia além.

Lua começou a ficar irritada. Apesar de ter acabado de sentir os efeitos de dois orgasmos fabulosos, seu corpo ainda não estava satisfeito, por que Arthur lhe fizera o favor de despertar a primitividade dos seus desejos.

Então, subitamente, Arthur parou. Parou e ficou olhando-a debaixo para cima, esperando uma reação, esperando um pedido.

Lua sentiu o corpo tremer em decepção pela perda do contato e protestou.

- Arthur...

O corpo ardia em chamas e ela acreditava estar entrando em combustão espontânea. 

- O que? – ele perguntou cinicamente, com um sorriso lascivo nos lábios.

Ela trincou os dentes para evitar um palavrão. E também para tentar controlar a sensação deliciosa que crescia dentro de si ao sentir os dedos dele passearem preguiçosamente na parte interna de suas coxas.

- O que quer Lua? – Ele perguntou de novo – Quer que eu continue?

O brilho nos olhos dela respondeu a pergunta.

Ele sorriu.

- Vai ter que pedir Lua. – A voz de Arthur estava tão rouca que estava quase irreconhecível.

Ela estreitou os olhos, a raiva inflamando. Misturando-se com o desejo. Resultando numa combinação que se tornava mais perigosa que nitroglicerina.

- Arthur... – Ela tentou mais uma vez.
Ele deu um beijo casto, um selinho em seu sexo e aquele gesto simples a fez delirar.

- Peça.

- Não. – Ela enfatizou, mostrando a ele que queria lutar. Mas ele era o algoz e ela a prisioneira. Arthur queria e iria dobrá-la.

Por isso, ele lambeu lenta e firmemente seus grades lábios sem aprofundar o contato, apenas uma caricia para reacender o fogo.

Por isso, ele lambeu lenta e firmemente seus grades lábios sem aprofundar o contato, apenas uma caricia para reacender o fogo.

- Seu...Desgraçado...filho...da... – Ela se deteve no ultimo instante mordendo fortemente os lábios, evitando prolongar o vocabulário de baixo calão.

Ele sorriu. Seu plano ia dando muito certo. Estava abalando todas as estruturas defensivas da impecável Lua Blanco. Ele sabia que em sã consciência ela não pediria nada, mas enlouquecida, a historia era outra.

- Sou o filho da puta que você quer. Sou o filho da puta que você deseja. Peça Lua.

- Eu...Não vooooouuuuu.

A ultima palavra se perdeu num longo e feroz gemido. Pois assim que ela deu a negativa Arthur mostrou que não ia lhe dar alternativa. 

Agarrou seu quadris e empinou-a mais uma vez dando-lhe um chupão preciso em seu broto excitado e exposto.

Ela sentiu os tremores do corpo se estenderem e o baixo ventre contraiu-se com violência por repetidas vezes. Estava à beira de um novo orgasmo, mas ele parou antes que ela pudesse atingir o cume.

- Arthur... – A voz saiu baixa e sussurrada.

- Peça – Ele disse com a voz ameaçadora.

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