terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Professor ( Adaptada )

Vários minutos depois, quando foi capaz de falar ele só disse:

"Acho... que nunca mais...Conseguirei levantar de novo".

Lua estava tão fraca que não conseguiu nem contrair um sorriso no rosto. Apenas um sopro saído de dentro de sua boca entreaberta foi o que conseguiu fazer.

Mas foi o suficiente para ele entender que ela também estava satisfeita.
Depois do que pareceram horas, Arthur conseguiu levantar-se da mesa, contorceu o pescoço, estava dolorido, a mesa era realmente desconfortável. Imaginou que Lua deveria estar mais dolorida que ele.

Ele vestiu a cueca e as calças e pegou no chão a calcinha e o vestido dela.

Deu a mão e a levantou. Ela ficou sentada na mesa.

Gentilmente ele colocou a calcinha dela, depois passou o vestido por cima de sua cabeça. Mostrou a cinta-liga na outra mão.

"Não pense que eu não percebi - ele disse rodando a peça num dos dedos - Eu apenas estava extasiado demais no momento para falar. Você estava muito gostosa".

Ela riu.

"Estou faminta".

Ele beijou-lhe o pescoço.

"Eu também"

"Arthur! - Ela tentou soar como reprimenda - Você acabou de comer"

"Mas nunca, nunca vou estar satisfeito".

Ela baixou um pouco e colou os lábios nos dele.

"Você é delicioso".

Arthur sorriu abertamente.

"Adoro quando se solta. - ele acariciou os cabelos dela enquanto ela brincava com as unhas em seu peito nu - Quer jogar de novo?".

Ela gargalhou.

"Ah Arthur, por mais que você tenha despertado a fera sexual de dentro de mim, meu lado humano prevalece. Não tenho a mínima condição de jogar este jogo agora, além disso estou morrendo de fome, fome de comida".

Ele sorriu.

"Que pena cachinhos dourados, estava mesmo querendo te dar a chance de uma revanche".

"Bom... - Ela o olhou com malicia - Podemos sair daqui, comer algo em um fast-food e depois... Olha minha cama não é esta mega mesa de sinuca, mas acho que dá pro gasto, o que acha de experimentarmos o vinho?"

Ele arqueou a sobrancelha.

"Vai manchar toda sua cama".

"Sim, vai, e eu vou guardar os lençóis para sempre, pra quando eu realmente estiver precisando de algum estimulo, olhá-la e lembrar das maravilhas que você fez comigo".

Arthur pegou a camisa jogando-a por cima da cabeça de uma vez só e a pegou no colo.

"Espero que o fast-food, seja realmente fast. Precisamos chegar logo a sua casa.”

Arthur pegou a garrafa de vinho tinto sem qualquer problemas, mesmo com ela no colo.
Saíram do Cassino, o moreno acenou para os seguranças que estavam lá e colocou Lua dentro do carro, depois rodeou e entrou.

Ela largou as mãos ao redor do seu pescoço e beijou-o sedutoramente.

"Vai dormir comigo?"

Ele sorriu com um ar de malicia.

"O que teremos para o café?"

Ela riu pelo nariz.

"Posso preparar algo bem forte e energético, e você pode escolher a sobremesa.

Ele lambeu seus lábios de forma erótica.

"Então eu aceito, e façamos o seguinte, eu escolho a sobremesa agora de noite, e posso repeti-la amanhã de manhã.

Lua concordou com um gesto de cabeça e gargalhou quando ele pisou com força no acelerador.
Arthur passou a noite com Lua como havia prometido, saiu cedo da casa dela rumando para o próprio trabalho, mas na cabeça havia apenas um pensamento fixo. Pedro Cassiano.

Iria dar um jeito de encontrar Pedro sozinho e ensiná-lo a nunca desrespeitar uma mulher, ainda mais se esta mulher for Lua Blanco.

A noite caiu e Arthur seguiu para o escritório de Lua, mas desta vez não a surpreenderia, nem gostaria que ela soubesse que ele esteve lá.

A sorte parecia estar do seu lado.

Quando desceu do carro e encostou nele, achando que esperaria muito tempo até ver o almofadinha sair do prédio, Arthur deu de cara com o próprio, já seguindo para sair.

Com algumas passadas rapidas prostrou-se diante dele.

Pedro tomou um enorme susto ao ver o moreno em sua frente com cara de poucos amigos.
"Oi Pedro. Acho que precisamos ter uma conversinha".

Arthur agarrou o colarinho da blusa bem passada de Pedro e o puxou para trás das pilastras sem lhe dar muito tempo para responder ou pedir ajuda.

"O que é isso?" - perguntou o Pedro assustado.

"isto, é um aula de como tratar a mulher alheia".

Arthur desferiu-lhe um soco no estomago e Pedro arfou.

"Ouça o que eu vou lhe dizer seu filhinho de papai desgraçado. Lua é minha, espero que compreenda isso, sendo assim, eu exijo que você a respeite. Hoje, e apenas hoje, eu não vou estragar sua cara de mauricinho, mas em compensação, você vai voltar lá, vai subir até o andar de Lua e vai dizer a ela que sente muito. Vai dizer também que nunca mais irá desrespeitá-la e que vai deixá-la em paz. e quando fizer isso Pedro, seu celular deve estar no viva voz para que eu ouça, você entendeu?"

Ele assentiu rapidamente.

"Mais uma coisa, no dia que você sonhar em chamar minha garota de prostituta de novo, pense no amor que tem aos dentes. Se você voltar a perturbar Lua, Pedro eu juro por Deus, eu vou caçá-lo e acabar coma sua raça".

Arthur o soltou e ele cambaleou.

"Meu pai...é um advogado..."

Arthur gargalhou.

"O meu pai é ministro, meu tio é juiz, meus primos são promotores. Não importa. Nâo me interessa em quem se apoia seu covarde, agora vá lá e faça o que eu disse, depois esqueça que conhece minha namorada ou eu vou fazer você se arrepender".
Arthur conectou o celular com o de Pedro e continuou no mesmo lugar.

Pedro o encarava com um olhar de terror, enquanto Arthur lhe olhava com um olhar feroz e amedrontador.

"Quero ouvir a voz dela, e vai ser muito, mas muito bom pra você se ela disser que perdoa, então vai rezando e quando chegar lá, implora se for necessário".

Pedro engoliu seco e rumou nervosamente para dentro do prédio. Quando passou pelo segurança o mesmo o questionou:

"Está tudo bem senhor Cassiano?"

Ele deu um ultima olhada de relance para Arthur.

"Sim, está tudo bem".

Depois disso sumiu no elevador.

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