Nunca havia sido tão preenchida na vida, Arthur parecia ter sido feito para estar dentro dela.
Quando sentiu chegar ao limite ele saiu de dentro dela por completo e novamente se introduziu lentamente.
"Arthur..."
Ela chamava e mais parecia um pedido, um pedido que ela não conseguia completar.
Ele repetiu os movimentos lentou cinco vezes. O suor lavava-lhe o rosto, mas ele queria se esforçar, queria levá-la ao limite, queria entender qual era seu limite. Estava quase perdendo seu auto controle e então ela choramingou.
"Por favor...por favor..."
Então ele cedeu.
Com um movimento firme e preciso Arthur deixou-a sentir a primeira estocada e gritar seu nome em resposta. Depois os movimentos começaram a produzir um único ritmo, estocadas fortes e intensas. Ambos gemiam saboreando o máximo da perfeição que era aqueles corpos juntos.
Arthur não pôde deixar de confessar a si mesmo que apesar da experiência, nunca havia compartilhado algo tão intenso com alguém.
Os movimentos ficaram mais frenéticos, mais fortes, até que ao ouvi-la gritar seu nome e sentir que os músculos varginais dela se contraiam com força e ele se deixou gozar.
Lua havia implodido num clímax forte, mas ao sentir o prazer quente dele jorrado em seu ventre a sensação aumentou e ela se entregou a um orgasmo alucinante e completo.
Após alguns minutos mudos e ofegantes ela conseguiu articular algo em sua mente.
"Deus... - ela disse perdida- Isso foi..."
Mas não concluiu.
Ele apenas riu
E "Você foi maravilhosa nesta primeira lição Lua, estou muito satisfeito".
Ela deixou um sorriso brindar seu rosto.
"Tem alguma idéia de que é ultrajante achar que precisa ser ensinada? Depois desta performance incrível eu diria que..."
"Está me dispensando? - ela fingiu-se irritada - Se não quiser continuar as aulas eu posso..."
"De jeito nenhum". - ele foi veemente, mas tinha de admitir para si mesmo, o fato dela sequer mencionar a possibilidade de dividir aquilo com outro lhe deixou zangado.
Ela riu.
"Acho que devo ir agora".
Ele negou de novo.
"Passará a noite aqui comigo, e amanhã pela manhã, mostrarei a você o que um homem gosta para as refeições matinais".
Ela sorriu alto e deixou-se puxar por ele. Apoiou a cabeça no peito forte e nu e resvalou para o sono.
Treze horas mais tarde, em seu apartamento, Lua revivia nos pensamentos cada detalhe do seu encontro amoroso com Arthur, absolutamente nada do que imaginara antes de convidá-lo à ser seu "professor" haviam preparado-a para o que recebeu.
Tentou lembrar-se quando Pedro a fez sentir daquela maneira. Se já houve alguma vez em que o ato sexual com seu ex noivo tenha sido tão intenso e satisfatório.
Então ela gargalhou.
Nunca. Esta era a resposta.
Pedro nunca lhe dera um orgasmo tão fabuloso, se é que o que sentia com seu ex-noivo, comparado aquela torrente de sensações mágicas que experimentara com Arthur, podia mesmo ser chamado de orgasmo.
Agora a opinião de Pedro era tão insignificante que lhe dava vontade de gargalhar.
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