"Não falo de possuir você como objeto. Falo de possuir sua atenção, seus desejos, seus sentimentos. Estou certo que me entende. Não é tão diferente assim com as mulheres".
"Isso pode ser até normal, mas não entre nós. Não sou sua mulher".
Ele a encarou com intensidade.
"Sim você é, e será minha mulher por dois meses. Será a mulher a quem eu possuirei com minha alma, a única mulher que levarei para minha cama, a única que dormirá nos meus braços. Mesmo que sejam apenas dois meses, você será minha mulher e será tratada como tal".
"Você está levando isso a sério demais Arthur" - ela disse trêmula pelo efeito das palavras dele.
"Sempre levo meus relacionamentos a sério Lua, não sou um homem desonrado. Se é para ter você comigo, não importa por quanto tempo ou sob quais circunstancias, será intenso e será pra valer. Também não creio que você seja dada a aventuras".
Ela engoliu em seco.
"Se eu não fosse dada a aventuras, não teria proposto o que propus a você".
Ele riu.
"Ora vamos Lua, conheço você antes mesmo daquele bundão bater os olhos em você. Não é dada a aventuras não. É uma romântica que resolveu vingar as feridas. E assim como eu sempre te olhei com outros olhos, sei que já teve uma queda por mim, apenas uniu o útil ao agradável".
"Você é convencido demais". - ela disse brava.
"Não é convencimento é constatação de fatos."
" Procurei você apenas por que..."
"Sei exatamente por que me procurou, e foi simplesmente por que você me quer, mas se você não consegue admitir para si mesma eu posso provar".
"Provar o que?"
"Posso provar que você. Me quer tanto quanto eu quero você e também que você adora meu jeito possessivo".
"Não eu não gosto Arthur eu acho..."
"Admita Lua, vamos, não é feio admitir as fraquezas".
"Petulante".
"Teimosa".
"Arroga
"Chega de conversa, se você quer na marra, vai ser na marra".
"Arthur Aguiar o que você está..."
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