Em segundos ele ficou encharcado.
Lua fechou os olhos quando sentiu uma das mãos dele deixar sua cintura e subir até um de seus seios, envolvendo com uma caricia leve. Deixou escapar um gemido baixo quando ele colou mais o corpo contra o dela mostrando uma ereção já aparente.
"Quer me enlouquecer Arthur?" - ela perguntou baixo, já ofegando ao menor contato com ele.
ele riu pelo nariz.
"Quem sabe" - ele disse baixo em seu ouvido - "Estou conseguindo?"
Ela gemeu em resposta e se contorceu quando sentiu a outra mão dele escorregar até seu sexo.
"Arthur..."
"Ia mesmo aproveitar essa água deliciosa sem mim? Que pecado Lua." - ele disse com gracejos.
Ela não conseguia falar.
"Isso é o que eu chamo de espontaneidade Lua e todos os homens sem exceção, amam a espontaneidade. Adoramos por em pratica a expressão a qualquer hora e em qualquer lugar".
Ela imaginou se havia algo mais sexy que a voz de Arthur quando ele assumia o seu lado "professor".
"No sexo não deve haver limites, deve haver apenas respeito. Para acontecer Lua, não precisamos de um cronograma. Precisamos apenas do desejo e da oportunidade. Não há nada mais excitante que uma mulher que sabe o que quer, uma mulher que não tem medo de fazer o que quiser, uma mulher sem limites impostos pelos outros".
Ela ofegou mais alto.
O dedo dele correu por sua entrada úmida e macia e se perdeu no canal intumescido.
"Ah...Arthur"
Ele circundou a cintura dela com as duas mãos após fechar o chuveiro e a suspendeu. Naquela posição mesmo, com ela de costas para ele, tirou-a do box e a levou até o espelho do banheiro. Ainda naquela posição voltou a acariciar seus seios e seu sexo, agora com mais intensidade.
O corpo mais colado ao dela fazia-a tremer. Arthur imitava com os dedos o movimento da penetração enquanto se esforçava para acariciar seu clitóris com o polegar.
Arthur inclinou mais o corpo fazendo-a debruçar-se sobre a cômoda do espelho e jogou um pouco do peso em cima dela. Lua deitou-se quase toda na cômoda e encostou a testa no mármore frio, buscando algum apoio, enquanto suas mãos agarravam sofregamente as bordas.
Ela não conseguiu conter o grito quando ele a penetrou.
Foi com um único movimento, rápido, forte, viril.
O primeiro Orgasmo veio assim que ele a invadiu. Os dedos ágeis ainda se insinuavam em sua intimidade e ela explodiu num gozo glorioso.
Sentiu suas mãos formigarem e tinha certeza que se Arthur não a pressionasse com tanto afinco seu corpo contra o móvel ela cairia.
Arthur tirou a mão que estava em seu seio e levou ao seu cabelo, apertando-o e puxando-o em alguns momentos. Lua descobriu que gostava daquilo. Sentiu-se envergonhada por gostar de estar sendo subjugada aquele homem, mas pra si mesma não podia mentir, ela gostava.
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