terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Professor ( Adaptada )

" E eu estou começando a perceber que você está meio lento".

Ele franziu o cenho, não compreendeu o que Lua quis dizer até que sentiu-a presa em seu pescoço. Ela tinha pulado em seus braços e o enchia de beijos agora.

"Lua..." - ele disse inseguro.

"Achou mesmo que eu me zangaria com você, quando me livrou do inferno de vinte e dois processos burocráticos e chatíssimos, para passarmos uma semana inteira naquele paraíso, o qual só tive a chance de conhecer por fotos?"

Ele sorriu abobalhado.

"Eu achei que..."

"Acha demais Aguiar... Isto pode ser um problema".

Ele sorriu mais abertamente;.
"Prometo que será fantástico Lua. Prometo que farei amor com você todos os dias, quantas vezes você quiser, onde quiser e como quiser".

Ela lambeu os lábios maliciosa.

"Vai ter que cumprir cada palavra Arthur Aguiar, cada uma delas".

"Estou disposto a isto".

Ela arqueou a sobrancelha.

"Não vai se sentir incomodado por Pedro ir conosco?"

"Ah não - ele disse divertido - O jato possui um compartimento privativo, não teremos de ver a cara feia dele durante o trajeto. E quanto ao hotel, bom, manterei você ocupada o suficiente, creio que se não for pelas audiências, você nem vai lembrar que ele existe."

Lua sorriu.

"Não vou lembrar que ninguém existe com você ao meu lado. Aliás - ele sedutoramente passou as mãos por baixo da camisa dele. - estou começando a esquecer o mundo exatamente agora".
Arthur sentiu as mãos frias de Lua roçarem seus músculos fortes tremeu. Com muita relutância, segurou firme os pulsos dela.

"Não. Não faça isso olhos lindos".

Ela sorriu vendo o quanto o afetava com um simples toque.

"Por que não?"

Ele emitiu um grunhido selvagem.

" O jato...precisamos estar lá em uma hora..."

Lua lambeu os lábios lascivamente.

"Em quanto tempo chegamos até lá?"

"Vinte minutos eu creio".

Ela sorriu. Um semblante atrevido e insinuante o qual Arthur nunca tinha visto igual.

"Fico satisfeita com quinze minutos do seu tempo".

Ele arregalou os olhos. Aquela era mesmo a Lua politicamente correta que conhecera. Arthur Aguiar corrompera Lua Blanco.
Arthur Aguiar considerava-se sem falsa modéstia um bom amante. Era experiente, Havia deixado a inocência muito cedo. Tinha muito orgulho de seu desempenho, não costumava transar com qualquer uma ou ser um escravo do sexo, escolhia bem suas parceiras e tentava dar o melhor de si para elas. Tinha o costume de comandar o ato do sexo, podia dizer com altivez que sempre enlouquecia as mulheres, mas nunca perdia o controle.

Nunca...

Até Lua Blanco surgir em sua vida.

Arthur agarrou os cabelos dela com força, tanta força que chegou a ser violento, mas ela gemeu e em vez de reclamar simplesmente agarrou-se mais a ele mostrando-se excitada com aquilo.

Arthur segurou-a firme pelas nadegas e a levantou em seu colo fazendo com que ela enrolasse as pernas ao seu redor.

Procurou com desespero algum lugar par se apoiar e quando visualizou a escrivaninha dela, não se importou com o que quer que fosse que estava em cima e simplesmente jogou no chão. Teve certeza de ouvir duas ou três coisas se quebrando, mas não se importou.

Sentou-a em cima do móvel.

Lua estava vestida para ir ao clube. Um biquíni sexy preto e uma saída de praia azul estampada.

Facilitou e muito o contato.
Emitiram juntos um gemido selvagem e longo.

Arthur nunca havia se sentido daquela maneira. Tão necessitado de alguma coisa como necessitava nela.

Estar dentro dela era um vicio, como um drogado que usa sua droga. O Alivio era ao mesmo tempo a salvação e a perdição.

Ele moveu-se contra ela. Não havia nada de delicado na maneira como a possuía, mas Lua parecia estar tão imersa naquilo quanto ele.

Realmente não demorou, com breves e intensos movimentos e beijos calorosos ele chegou ao clímax e teria se sentido um menino com problemas de ejaculação precoce se Lua não tivesse se contorcido num orgasmo fabulosos gritando seu nome segundos antes dele.

Ao fim de tudo estavam suados, ofegantes e maravilhados.

Depois de alguns poucos segundos, quando Arthur puxou o ar de volta aos pulmões, ele consultou o relógio e riu.

"Você me disse que precisava de quinze minutos do meu tempo, te dei o que você queria em dez".

Ela gargalhou.

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