domingo, 23 de outubro de 2011

O Professor ( Adaptada )

Achou no início que Arthur saíria com ela algumas vezes, ensinaria-lhe algumas coisas, dormiria com ela algumas noites e então ela estaria pronta para sua vingança perfeita.

Mas aquele moreno sexy adentrou sua vida como uma bomba e explodiu todas as suas barreiras e certezas.

Deu a ela mais que algumas dicas especiais, estava despertando nela um instinto sexual que ela não sabia existir.

Havia dois dias que nem ao menos se falavam, ele a estava deixando louca com aquele joguinho.

Primeiro parecia que não sentia nenhuma vontade de estar com ela, apenas enganando-a com passeios e beijos, depois a chamava de namorada e a deixava louca na primeira transa, após isso sumia por dias e sequer dava qualquer sinal de vida, no entanto num outro momento aparecia como um raio em sua vida, reclamando posse sobre ela e tirando seu fôlego mais uma vez.

Estava louca de saudades, louca de desejo e era isso que ele fazia com ela. Simplesmente a deixava maluca.

Ali estava Lua Blanco, deitada em sua cama, exausta do trabalho, precisando dormir e não conseguia. E o único e exclusivo motivo para isso tinha um nome: Arthur.

Seu corpo vibrava só de pensar nele, só de lembrar do gosto dele, do toque dele.
Como conseguiria dormir com o corpo em chamas como se tivessem lhe atirado numa fogueira? E onde estava aquele desgraçado filho da mãe que não aparecia para aplacar sua fome?

Depois de domingo não vira mais Pedro, apenas mandara que entregassem seus pertences na casa de sua nova namorada. Descobriu com muita surpresa que não estava nem ai pelo fato de Pérola ter lhe jogado na cara que Pedro morava com ela, na verdade lembrou-se disso apenas por que viu a caixa das coisas dele no canto que deixou.

Com Mel fora fácil, a morena aceitou com muito entusiasmo o "namoro" de seu irmão e ainda tentou subornar Lua para que ela a ajudasse com Chay. "Assim fica tudo em família" disse Mel.

Mas Lua não lhe contou os detalhes daquele namoro. Não lhe disse que ele tinha um prazo para acabar.

E de repente pensar naquilo lhe deu uma sensação de vazio e abandono, um "que" de choro lhe veio aos olhos e um bolo se formou em sua garganta.
Estava prestes a se levantar e tomar outra ducha fria afim de aplacar aquela tensão que tomava conta de seu corpo quando o telefone tocou.

Ela bufou e esticou a mão para o aparelho, desistiu de pegar o fone e apenas ligou o viva voz.

"Alô".

"Lua".

Ouvir aquela voz sexy sotaque másculo e recheado de sensualidade mexeu com cada poro seu.

"Oi Arthur"

Ela tentou controlar o tremor na voz.

"Olá cachinhos dourados, desculpe a demora pra te ligar, andei ocupado".

"Tudo bem, você tem direito a uma vida além de mim".

Ela tentou soar engraçada, mas sua voz saiu cheia de ressentimento.

"Senti sua falta linda".

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