Com mais alguns movimentos precisos, Lua deixou a cabeça arriar no ombro dele e mordeu o local abafando o grito quando o orgasmo a atingiu.
Tremeu quando sentiu Arthur gozar como um louco dentro dela.
"Ah Arthur..." - o gemido saiu abafado junto com um arquear de dor de Arthur pela mordida.
Ela ficou ali, por vários minutos, sentindo a respiração dele falha, tentando se reencontrar.
Quando finalmente conseguiu levantar a cabeça e olhar nos olhos dele argumentou:
"Quer mesmo me dar momentos memoráveis para que eu nunca esqueça não é?"
Ele riu.
"Não era isso que eu tinha em mente quando me referi a algo inesquecível, porém, caiu muito bem."
"Convencido". - ela disse agora em tom de gracejo.
"Quanto aos momentos memoráveis...Sim, farei de tudo para marcar você como se fosse um ferro em brasa".
Ele a olhava intensamente.
"Será que alguém nos ouviu?"
"Bem provável - ele riu - Você não geme, você grita".
Levou um tapa.
"Seu filho da..."
"Olha a boca minha loba selvagem."
"Palhaço".
Ele riu de novo.
"Posso subir com você? Minha camisa está estragada".
Ela fez uma careta para ele.
"Pode sim, mas só se...
Ele arqueou a sobrancelha.
"Só se o que?"
"Só se me der mais alguns destes momentos memoráveis."
"As ordens, minha linda pervertida."
Lua havia desabado na cama, Arthur parecia insaciável, incansável. E o mais incrível de tudo é que revelou um lado dela que ela mesma não conhecia. "Lua, a ninfomaníaca".
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